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Com baixo número de doses, SC altera estratégia de vacinação

  • RCN Murici Balbinot -

Quantidade recebida é insuficiente para vacinar todos os profissionais de saúde

As primeiras 144 mil doses da vacina Coronavac chegaram a Santa Catarina na última segunda-feira (18) e imediatamente foram repassadas aos municípios para iniciar o processo de imunização. O fato é comemorado pelas autoridades e significa a "esperança de dias melhores", segundo o governador Carlos Moisés da Silva. Apesar da boa notícia, o lote enviado pelo Ministério da Saúde é insuficiente para atender o grupo prioritário previsto para a primeira etapa.

Com um número baixo de doses, os idosos acima de 75 anos, que estavam previstos para esta fase de vacinação, ficarão para as seguintes, num calendário que ainda está sendo reformado. Além disso, apenas 30% dos profissionais de saúde devem receber o imunizante nas próximas semanas, iniciando com aqueles que lidam diretamente com pacientes Covid-19. Segundo membros do governo, a quantidade surpreendeu a própria Secretaria de Saúde. 

O chefe da pasta, André Motta Ribeiro, disse que é um desafio refazer os critérios, mas que o plano será discutido juntamente com os municípios. "Esse é um passo importante, ainda pequeno, mas certeza absoluta que vai ser um diferencial nos próximos meses", disse. Ele ainda defendeu os servidores públicos que estão na linha de frente, e que terão prioridade neste momento. Nesta primeira fase, considerada emergencial, serão vacinados 56 mil profissionais de saúde, cerca de 8 mil indígenas, 3,3 mil idosos acima de 60 anos em instituição de longa permanência, e 237 deficientes também em instituições de longa permanência. 

"Para todo o Estado, dá em torno de 70 mil pessoas. Isso é muito pouco porque não dá nem para vacinar todo o pessoal da linha de frente", disse o secretário de Saúde de São Bento do Sul e vice-presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/SC), Manuel Del Olmo.  Ele ainda cita os prejuízos do fracionamento da vacinação. "Você tem que mobilizar as pessoas várias e várias vezes. [...] A despesa que se dá em horas extras, em combustível, em alimentação para as equipes que vão fazer isso. A nível de Brasil, isso vai causar um desgaste muito grande", diz.  As próximas etapas em SC projetam a vacinação em idosos acima de 60 anos e pessoas com comorbidades, o que demandará mais de 3,2 milhões de doses. (RCN Rede Catarinense de Notícias Adjori SC) 

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